sábado, 16 de junho de 2012
Hold me now
O amor não escorre nos dedos como água que se espalha, ele cabe nas mãos das pessoas como se fosse punhado de semente, e as vezes, cai alguma semente da mão, como se fosse sua missão escapar por entre os dedos, e cair como se caisse de alguma árvore, de alturas terríveis, e quando cair brotar e virar flor, planta, ramo, erva, semente, ou qualquer coisa que seja passageira.
A a casa do amor talvez seja mesmo nas alturas, elevado como semente, pelas mãos de homens ou pelas mãos de Deus, ser plantado no coração certo, e gerar novas sementes para sempre.
E não estranhe quando alguém se achar no direito de ajuntar alguma semente, querer plantar no coração e não dar frutos, pode ter sido um engano.
Talvez aquela semente tivesse mesmo que primeiramente apodrecer, e brotar no chão, para somente depois ser elevada e nas alturas entregar alguma novidade.
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